Adoro escrever. Sei que o faço bem, mas gosto verdadeiramente de escrever.
Mas quem me dá o direito de dizer aos outros o que quer que seja? Quem sou eu neste mar de pessoas inteligentes,
bonitas, simpáticas, capazes?
Bem, se calhar este mar está um pouco poluído demais.. Ou talvez seja um rio, e eu apenas esteja a tentar ir
contra a corrente. Não me importo. Se tenho algo a dar a alguém, dou. Se quero dá-lo, ninguém mo pode impedir.
Quem escolhe se é aceite não sou eu.
Por isso caminho, dou o que posso (o que quero..), e sigo feliz como quero (como posso..).
A felicidade está ao alcance de todos. Basta querer.
[
Há aqui, neste blog, um certo abuso de expressão. Quando escrevo "todos", não me refiro a toda a gente. É horrível,
mas a solidão, o medo, a dor, o desespero, a morte, tudo isto tem uma presença constante na vida de algumas pessoas
que não vocês.
Eles sim, sentem o verdadeiro temor de uma vida sem certezas que não a morte, muitas vezes precoce.
Eles sim, sentem constantemente o roçar dos mantos negros a quem dão o seu último sopro.
Por isso quando aqui escrevo "todos", refiro apenas à massa quase uniforme de humanos abençoados pela graça da
dita "civilização", já de todas as maneiras e feitios "ocidentalizada".
O meu objectivo é fazer com que a massa se transforme num conjunto, depois num grupo, e depois em pessoas capazes
de se abstrair deste pacifismo desarmado, deste conformismo apático.
Devia ter escrito isto no início.
]
MFerreiro.
#500
Há 7 anos
É bom sublevar pessoas (pessoas, nao massas), quebrar a aceitação tácita d(est)a pseudo-realidade.
ResponderEliminarNão esqueças, na tua revolta: o silêncio derrotista defende muitas muralhas quebradas.
De outro modo já a selecçao natural o teria eliminado...