terça-feira, 18 de agosto de 2009

(Não) parar

A vida segue o seu caminho. So do we.

Não há mal em parar para pensar, durante uns tempos. Não há mal em descansar numa subida, ou respirar fundo enquanto se atravessa o rio que é o nosso meio.

Há razões para aquilo que fazemos. Podemos não as perceber, não podemos é fugir delas. A vida de cada um pertence a cada um.

Não podemos interferir com o desenvolvimento dos outros. Por mais queridos que nos sejam. Por mais afastados que nos sejam. Não temos esse direito. Os outros têm que querer acordar, para os podermos acordar. Têm que querer ver, para lhes podermos mostrar o mundo. Têm que querer ser, para poderem ser.

Não leias isto. Não leiam isto.

Nada disto é real, são apenas frases, umas mais soltas que outras, que vagueiam num cérebro viciado no caminho que sente ser o verdadeiro. Nada mais.

Nada existe.

Nada é.

Sonho.

E nada mais que um sonho encontras aqui. Mas... Se de um sonho conseguires tirar algum sentido, e se realmente quiseres, não olhes para onde olhas, mas sente aquilo que vês. O cheiro do mundo de ilusão de sonhos de humanos... Esse não existe...

Tu. Vocês.

A função de cada um é ser. E para isso não basta existir. É preciso sentir. Não demais. Sentir.

Sente. Sintam.

Eu despeço-me.


MFerreiro.

3 comentários:

  1. Sê e sente também um pouco por todos os dias,sempre. Ser e não somente existir.Teres-te a ti e nao ter somente. "Para ser grande, sê inteiro"

    beijinho.

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  2. Às vezes gostava que se pudesse. interferir. mas bem, isso faz parte de cada um, a "cross to bear", enfim. isso nao faz de nós menos ou mais, apenas diferentes, nao achas? um abraço de outro leitor atento.

    Greetings from The Crawl.

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